domingo, 7 de junho de 2015

ATIVIDADE 1

                            A agricultura familiar hoje em dia.

        Diferente da maioria das agriculturas, a agricultura familiar consiste no cultivo de terra por uma família e são pequenos proprietários de terra que dependem do trabalho que exercem para ganhar dinheiro e sobreviver. Segundo algumas pesquisas, em 2015, a agricultura familiar é responsável por 80% da produção mundial de alimentos e 90% das propriedades agrícolas. Um exemplo de agricultura familiar, são os plantadores de morango na região sul de minas, se você está viajando, observe as barracas que ficam na beira da estrada vendendo frutas, a maioria consiste neste tipo de agricultura. 
                    As organizações mundiais estão sempre levantando suas dúvidas sobre a agricultura familiar, a preocupação é que, com o aumento da população mundial, a área urbana está crescendo (com isso vem diversos fatores, como a poluição, alimentos geneticamente modificados e industrializados, falta d'água...) e com isso vem a escassez de alimento, que não é um problema para se resolver no futuro e sim, agora. 
                   A agricultura familiar pode ser cultivada em qualquer região, mas dependendo de alguns  fatores essenciais da agricultura como exemplo o tipo de solo e o clima da região. Com alguns cuidados, qualquer solo pode servir para a plantação.
                  Talvez, a agricultura familiar seja uma das tantas outras soluções para a escassez de alimentos. Seria praticamente um paraíso ver todas as famílias produzindo seu próprio alimento e ainda vendendo uma parte da produção, ajudando a economia do país. 
                   Os cultivos das "hortas escolares e comunitárias" se assemelham muito com a ideia da agricultura familiar, exceto pelo fato de que o núcleo ajudante não é a família, e sim outras pessoas. 


                 


Pesticidas

O ser humano, durante o início dos tempos era nômade, ou seja, vivia migrando de um lugar para outro em busca de melhores condições, o que se resume em alimento e sobrevivência. Conforme o tempo foi passando, esse homem que antes era nômade, passou a fixar-se num determinado local, se tornando, então, sedentário. Essa fixação se deve, entre outros fatores, à agricultura, o cultivo de alimentos.

O homem aprendeu a produzir seu alimento para subsistência, depois passou a utilizá-lo como moeda de troca e hoje, também o comercializa. Com a crescente necessidade de se produzir cada vez mais alimento, foram surgindo várias técnicas que garantem uma boa colheita, como a irrigação, adubação, entre outros. Mas para se ter um bom resultado do plantio, era necessário eliminar as pragas que infestavam as lavouras, causando danos ao alimento e principalmente afetando a comercialização. A partir dessa tentativa de exterminar pragas surgiram os pesticidas, também conhecidos como agrotóxicos, que são compostos orgânicos capazes de banir o desenvolvimento dessas pragas em plantações.

O papel de pesticida pode ser desempenhado por uma substância química ou por um agente biológico (bactéria, vírus). São sempre tóxicos, porém, nem sempre venenosos.

Existem vários tipos de classificação para os pesticidas, uma delas é dada de acordo com a praga a ser combatida, sendo assim:
  • bactericidas são pesticidas usados no controle de bactérias nocivas ao plantio;
  • inseticidas, no controle de insetos;
  • herbicidas, no controle de ervas daninhas;
  • fungicidas, no controle de fungos;
  • acaricidas, no controle de ácaros
  • entre outros.
Uma outra classificação, muito utilizada é a dada levando em conta a composição desses pesticidas. Veja:
  • Botânicos: composição à base de nicotina, sabadina, piretrina e retenona.
  • Orgânicos de síntese: composição à base de Carbamatos (nitrogenados), clorados, fosforados e clorofosforados.
  • Inorgânicos: composição à base de Arsênio, Tálio, Bário, Nitrogênio, Fósforo, Cádmio, Ferro, Selênio, Chumbo, Mercúrio, Zinco, Cobre, etc.
O primeiro pesticida utilizado foi o Enxofre, que depois deu lugar a outros compostos químicos como o Arsênio e o Mercúrio. A partir do século XVII, passaram a utilizar em larga escala pesticidas à base de nicotina, extraída da folha do tabaco. A partir daí, a indústria desses compostos só cresceu e se expandiu, dando origem às mais modernas fórmulas encontradas no mercado atual.

Os pesticidas causam sérios riscos ao meio ambiente e à saúde do ser humano. Aplicações de pesticidas em lavouras podem contaminar lençóis freáticos e rios, levando à morte de seres que vivem nesses locais. Quando utilizado excessivamente provocam na praga uma resistência cada vez maior a esses compostos, o que leva à necessidade de usar doses maiores e produtos mais fortes. A planta também sofre impactos com o uso de pesticidas, já que isso afeta sua estrutura física, bem como seu metabolismo. O ser humano, evidentemente, é também é muito prejudicado pelo uso de agrotóxicos, tanto para os que manipulam, quanto para os que consomem alimentos cultivados com essas substâncias.

Um dos principais danos causados por pesticidas á saúde humana é mutação dos genes das células, o que posteriormente desencadeia o câncer em várias partes do corpo.

Fonte: www.infoescola.com/